A cada linha que escrevo, sinto a urgência de compartilhar com vocês a força que me move e o sonho que me ilumina o caminho. Não faço parte de um passado marcado por tragédias, tampouco estive nas páginas que contam histórias de calamidades que abalaram o Brasil e o mundo.
Eu não fui uma das vítimas de desastres como o desmoronamento de Mariana, que contaminou o Rio Doce, nem das enchentes de Caraguatatuba, que ceifaram centenas de vidas.
Da mesma forma, também não vivi o desespero dos sobreviventes de epidemias ou dos afetados pelas enchentes que destruíram casas e sonhos. Com o coração grato, agradeço todos os dias por estar aqui, protegido por anjos que cuidam de mim e pelos quais
sou imensamente grato.
Minha história não está nos relatórios da ONU, onde se contabilizam as milhões de pessoas no Brasil que, ainda hoje, sofrem com a fome. Graças a Deus, não faço parte dessa dolorosa estatística, e tampouco sou parte daqueles que, pela desesperança, buscam meios ilícitos para sobreviver.
Ao contrário, desde sempre, meu lema é: conquistar com honestidade e fé, sem pegar o que não é meu. A vida me ensinou que as recompensas mais bonitas são aquelas que chegam pelo esforço e pela integridade. Já ajudei pessoas que, mesmo sem retribuir, me deram algo muito mais valioso que dinheiro: uma razão para continuar ajudando, sem esperar nada em troca.
Minha jornada não tem sido fácil, mas carrego um sonho comigo — um sonho que aquece minhas noites e me dá forças para acordar a cada manhã. É um desejo simples, mas intenso: ter minha própria casa no interior, um espaço só meu onde eu possa encontrar paz, autonomia e segurança.
Esse desejo, como muitos dos meus sonhos, vem de uma longa caminhada em que cada passo foi uma prova de superação. Lutei e luto diariamente pela minha independência, não apenas financeira, mas também emocional e física. Há anos me esforço para me tornar a melhor versão de mim mesmo, para ter uma vida digna e plena, mesmo com as limitações físicas que enfrento.
Trabalhei em uma instituição educacional, debaixo de sol e chuva, sempre cumprindo minhas obrigações com dedicação e sem jamais faltar. Cada dia era um desafio e uma superação.
Independente da minha deficiência, eu sempre estive lá, de pé, fazendo minha parte. Mas, como em tantas histórias, de repente fui demitido. Esse momento foi um duro golpe, pois, ao longo de oito meses, eu havia conseguido realizar um pedaço do meu sonho de morar sozinho, de me sustentar com meu trabalho e de provar, acima de tudo, para mim mesmo, que eu era capaz.
Hoje, a minha luta continua. Luto para que minha voz seja ouvida, para que minhas conquistas não se apaguem com os desafios que o mundo insiste em colocar no meu caminho. E, mais do que nunca, luto para que meu sonho de ter uma casa própria se concretize.
Esse sonho, que parece simples para muitos, para mim representa tudo. Uma casa significa mais que um teto: significa independência, segurança e a paz que tanto busco. No interior, longe da correria e das pressões da cidade, quero encontrar um lugar onde eu possa viver com serenidade e dignidade.
Agora, eu peço que você, que lê essas palavras, me ajude a construir esse sonho. Cada contribuição que você puder fazer será, para mim, como um tijolo a mais na construção dessa nova fase da minha vida.
Para aqueles que puderem contribuir financeiramente, disponibilizei uma campanha na Vakinha (www.vakinha.com.br/4995619) e também o Pix (bfm2023.87@gmail.com). Cada real doado me leva um passo mais próximo de concretizar o lar que tanto almejo. E mesmo que você não possa doar, há outra maneira de me ajudar a chegar lá: comprando ou divulgando meus livros.
Escrevi dois livros que traduzem toda a minha essência, a luta, os sonhos e as cicatrizes que fazem parte de mim. Em “Sou Diferente e Escrevo Minha História” e “Entre Linhas e Cicatrizes: A Poesia de Viver Sem Metades”, compartilho as lições que aprendi ao longo de uma vida inteira.
Estes livros são mais do que histórias pessoais; são uma extensão da minha alma, um relato sincero de uma existência dedicada a enfrentar o preconceito e as limitações com coragem e esperança. Ao divulgar ou adquirir meus livros, você me ajuda a fazer esse sonho acontecer. Imagine se 30 mil pessoas comprassem um exemplar; com essa força coletiva, eu poderia finalmente realizar meu sonho.
E não estou pedindo muito. Não preciso de uma mansão nem de um luxo fora da realidade. Apenas 52 mil dólares, ou euros, bastam para me garantir um futuro mais tranquilo, com uma casa para chamar de minha. Um espaço onde eu possa ser verdadeiramente livre.
Um espaço onde eu possa continuar lutando por minha autonomia, por um trabalho digno e por um mundo mais inclusivo. Ter minha casa própria me permitiria enfrentar o mundo com uma força renovada, sabendo que tenho um porto seguro para onde voltar, um lugar onde eu possa finalmente descansar, sem precisar implorar por benefícios ou me humilhar por um salário mínimo.
Não posso deixar meu sonho morrer. Esse sonho de um lar não é um capricho; é uma necessidade para alguém que, como eu, vive numa sociedade onde o preconceito ainda é um inimigo invisível, mas presente em cada esquina.
Conquistar essa casa significa muito mais que um espaço físico; significa afirmar para o mundo que, apesar de todas as limitações e desafios, eu posso. E sei que, com a ajuda de pessoas de bom coração, esse sonho pode se tornar real.
A você, que chegou até aqui e leu essas palavras, peço que reflita: cada um de nós tem o poder de transformar vidas. Talvez seja difícil imaginar, mas uma pequena ação pode ser a peça que faltava para alguém alcançar sua maior realização.
Essa ajuda pode não parecer muito para quem contribui, mas para mim, é tudo. É a chance de viver a paz que tanto busco, é a prova de que não estou sozinho nessa jornada.
Não busco a piedade, mas o apoio de corações generosos. Pessoas que, como eu, acreditam que sonhos devem ser lutados até o último instante. A cada dia, renovo minha determinação de enfrentar a vida de cabeça erguida, mesmo com as adversidades, mesmo com os desafios que, para outros, parecem insuperáveis.
Sigo em frente porque tenho um objetivo claro: construir um lugar onde eu possa ser eu mesmo, com a dignidade e a autonomia que todos merecemos.
Assim, termino essa mensagem pedindo sua ajuda. A você que entende o valor de um sonho, peço que considere apoiar essa causa, seja com uma contribuição na Vakinha ou através do Pix, ou até mesmo compartilhando meus livros.
Cada gesto, cada palavra de incentivo, cada tijolo que você me ajuda a colocar nessa construção, será para mim uma lembrança de que o amor e a solidariedade ainda existem. De que, mesmo nos momentos mais difíceis, ainda posso contar com a generosidade de pessoas que acreditam no poder dos sonhos.
Sei que essa caminhada é longa e árdua, mas também sei que não estou sozinho. Com você ao meu lado, sei que meu sonho de um lar será mais do que uma visão distante — será uma realidade. Deixe-me mostrar ao mundo que, juntos, somos capazes de transformar vidas e de construir um futuro melhor, um tijolo de cada vez.
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