terça-feira, 11 de março de 2025

Superando Limites, Inspirando Vidas: A Jornada Transformadora

Olá, sou Bruno Figueiredo Martins e, hoje, quero compartilhar com você uma história de superação, coragem e transformação. Aos 37 anos, carrego comigo uma trajetória que, apesar dos inúmeros desafios, se traduz em determinação e na busca incessante pelos meus sonhos. Desde muito jovem, aprendi que a vida nos apresenta barreiras, mas também oportunidades únicas para crescermos e deixarmos nossa marca no mundo. Sou deficiente físico e, sim, enfrento dificuldades na comunicação verbal, mas isso nunca foi um empecilho para minha vontade de conquistar a independência, impactar positivamente a vida das pessoas e transformar minha realidade.



Minha jornada não foi fácil. Enfrentei momentos de incerteza, solidão e desafios que, para muitos, pareciam intransponíveis. Porém, cada obstáculo se tornou uma oportunidade para aprender, me reinventar e fortalecer minha vontade de ser mais. A vida me ensinou que, mesmo quando não podemos controlar todas as circunstâncias, temos o poder de transformar as adversidades em degraus rumo a um futuro melhor.

Desde os primeiros passos, percebi que seria necessário lutar com unhas e dentes para conquistar meu espaço. Morar sozinho, enfrentar a rotina diária com todas as limitações impostas pelo meu corpo e ainda buscar uma comunicação eficaz foram desafios constantes. Cada dia era uma batalha para mostrar que, apesar das dificuldades, sou capaz de atingir a independência e construir uma história de sucesso. Essa luta me impulsionou a desenvolver uma força interior que hoje me permite olhar para trás com orgulho e, ao mesmo tempo, seguir em frente com determinação.

Uma parte fundamental da minha história é a lembrança do meu querido irmão Diego. Ele foi e sempre será uma das maiores inspirações da minha vida. Sua memória me acompanha a cada passo, lembrando-me de que, mesmo nos momentos mais sombrios, há uma luz que nos guia. Diego me ensinou a valorizar cada conquista, por menor que ela pareça, e a transformar as dificuldades em aprendizados valiosos. Sua influência é um constante lembrete de que a vida é preciosa e que, com coragem e amor, podemos vencer qualquer obstáculo.

Hoje, me encontro em um novo capítulo dessa trajetória, repleto de desafios e, ao mesmo tempo, de oportunidades. Estou lançando meu site profissional, uma plataforma onde compartilho não só minha história, mas também minha paixão por transformar vidas como palestrante e coach. Este site é a materialização de um sonho antigo – o sonho de impactar pessoas, inspirar e mostrar que, independentemente das limitações, somos capazes de realizar feitos extraordinários. Cada palavra, cada imagem e cada projeto ali contido carrega a essência de uma vida dedicada à superação e à busca por um futuro melhor.

Mas, como toda grande jornada, há desafios a serem vencidos. Ao longo dos últimos tempos, precisei enfrentar um grande obstáculo financeiro: dívidas que se acumularam em decorrência de uma cirurgia necessária. Essa dívida representa mais que um número – ela simboliza um capítulo difícil da minha vida, um período de provação que, apesar de doloroso, me ensinou o valor da resiliência e da gratidão por cada pequena vitória. Hoje, meu objetivo é levantar os recursos necessários para quitar essa dívida e, principalmente, para dar o próximo passo rumo a um futuro promissor.

Um dos meus maiores sonhos é retornar ao interior, um lugar que sempre me trouxe paz e inspiração, e investir na máquina Compact Print. Esse equipamento é muito mais do que uma ferramenta de trabalho – ele representa a possibilidade de iniciar meu próprio negócio, de unir minha paixão pela criatividade com minha vontade de transformar vidas. Com a Compact Print, poderei desenvolver projetos inovadores que não só me proporcionaram a independência financeira que tanto almejo, mas também criarão novas oportunidades para outras pessoas que, assim como eu, acreditam no poder da transformação.

Permita-me destacar alguns pontos que definem essa minha jornada e o significado desse novo projeto:

  • Resiliência e Superação: Cada dificuldade enfrentada ao longo da vida foi uma lição. Aprendi que, mesmo quando a caminhada parece árdua, a persistência e a determinação nos levam a um destino de conquistas. Cada desafio vencido é uma prova viva de que podemos transformar o impossível em realidade.

  • Legado de Inspiração: A memória do meu irmão Diego é um legado que carrego com orgulho. Sua influência me ensinou a importância de ser um exemplo para os outros, mostrando que, independentemente das circunstâncias, a esperança e a determinação podem transformar vidas.

  • Oportunidade de Crescimento: O investimento na máquina Compact Print simboliza a porta de entrada para um novo mundo de possibilidades. É a chance de transformar uma paixão em um negócio, de criar algo que não só me ajude a alcançar a independência, mas que também inspire outros a lutarem pelos seus sonhos.

  • União e Apoio: Acredito profundamente que, juntos, somos mais fortes. Cada gesto de apoio – seja financeiro ou de incentivo – tem o poder de transformar um sonho em realidade. A rede de amigos, familiares e parceiros que se unem em torno dessa causa é a verdadeira força que impulsiona essa transformação.

Imaginar o futuro que desejo construir é vislumbrar um caminho onde as barreiras se transformam em pontes e onde cada desafio é encarado como uma oportunidade de evolução. Com a Compact Print, pretendo criar um ambiente onde a criatividade e a inovação se encontram para gerar soluções que beneficiem não só a minha vida, mas também a de muitas pessoas que acreditam em um mundo mais justo e inclusivo.

Hoje, escrevo com o coração aberto e convoco você a se juntar a essa causa. Não se trata apenas de uma contribuição financeira – é um convite para fazer parte de uma história que celebra a superação, a coragem e a capacidade humana de transformar a adversidade em vitória. Cada ajuda, cada palavra de incentivo, cada gesto de carinho é um passo a mais rumo a um futuro onde os sonhos se realizam e onde a inclusão se torna uma realidade palpável.

Visualize, por um instante, o impacto que podemos criar juntos: um futuro onde cada desafio é vencido com amor, onde a resiliência é a chave para abrir portas antes trancadas, e onde a união de pessoas determinadas transforma a dor em esperança. Esse é o futuro que almejo, e convido você a fazer parte dele. Seu apoio é essencial para que eu possa continuar minha jornada de autoconhecimento, de crescimento e, principalmente, para que eu possa ajudar outros a acreditarem que os limites existem apenas na nossa mente.

Cada conquista na minha trajetória é fruto de uma vontade inabalável de transformar a vida – a minha e a de todos aqueles que me acompanham. Através do meu site e do meu trabalho como palestrante e coach, quero levar uma mensagem de esperança e inspiração: a mensagem de que, com fé, determinação e apoio mútuo, somos capazes de reescrever nossa história, superando qualquer barreira que se interponha em nosso caminho.

Convido você a fazer parte dessa transformação. Seja compartilhando essa história, seja contribuindo para a realização desse projeto, cada gesto de apoio conta. Juntos, podemos construir um futuro onde as adversidades se transformam em oportunidades e onde cada vitória, por menor que pareça, é celebrada como um passo decisivo rumo a um mundo melhor.

Agradeço imensamente por você ter dedicado um tempo para conhecer um pouco da minha história. Acredito que, juntos, podemos criar uma corrente de inspiração que ultrapassa fronteiras e que mostra, na prática, que a força da vontade e a união de corações são capazes de mover montanhas. Venha, junte-se a mim nessa jornada de superação e transformação. Cada contribuição, cada palavra de encorajamento, é uma semente que floresceu em realizações e em um legado de esperança e inclusão.

Vamos transformar desafios em oportunidades e construir, juntos, um caminho repleto de sonhos realizados e de vitórias conquistadas. Obrigado por acreditar, por apoiar e, sobretudo, por fazer parte dessa caminhada rumo a um futuro onde cada obstáculo é apenas um degrau a mais na escada da realização pessoal e coletiva. Conto com você para fazer dessa história um exemplo vivo de que, com coragem e união, não há limites para quem deseja transformar o impossível em realidade.

Para fazer parte dessa transformação, seu apoio é fundamental. Contribua de forma prática e direta:

PIX: brunosentirvibe@gmail.com

Vakinha: https://www.vakinha.com.br/5337193

PayPal: https://www.paypal.com/donate/?hosted_button_id=7PJVJV78L7PEQ

Cada contribuição é um passo a mais na construção de um futuro de superação e inclusão. Conto com você!


domingo, 29 de dezembro de 2024

Amor Sem Limites - Brunosentirvibe


Desde o instante em que nossos olhares se cruzaram, eu soube que algo diferente nascia entre nós. Não importava minha deficiência física; o que carregava dentro de mim era muito maior. Era um amor tão puro, tão verdadeiro, que transcende qualquer limitação. Cada dia ao seu lado é uma prova de que o que nos conecta vai além do corpo, é alma, é coração.



Eu entrego tudo de mim a você. Talvez seja o fato de viver com algumas limitações que me fizeram enxergar a vida com mais intensidade. Cada sorriso, cada toque, cada momento junto é celebrado como se fosse o último. Meu amor por você é expansivo, é sem reservas. Faço de cada dia uma chance para mostrar o quanto você significa para mim.


E nós dois, juntos, somos imbatíveis. Mesmo quando o mundo tenta nos desafiar com seus olhares preconceituosos, com a falta de compreensão ou até mesmo com a falta de palavras certas, encontramos uma força que é nossa. Enquanto eles julgam, a gente ama. Enquanto eles duvidam, a gente prova que é possível.


Romantismo À Flor da Pele


Você não imagina o quanto penso em cada detalhe para tornar nossos momentos especiais. Não são as limitações que definem como demonstro meu amor, mas sim a criatividade e a intensidade. Recordo daquela vez em que passamos horas juntos planejando uma viagem que talvez nunca acontecesse – não pelo destino, mas pela alegria de sonhar juntos. Até mesmo nas coisas mais simples, como ouvir a música que você ama enquanto segura sua mão, existe algo que ninguém mais pode entender.


Às vezes, percebo como as pessoas tentam entender nossa relação. Alguns acham que você é heroína por estar comigo; mal sabem que é você quem me salva todos os dias com sua presença, com sua leveza. Outras não conseguem enxergar como podemos ter uma vida romântica, como se o corpo fosse a única coisa que importa. Mas nossa intimidade é cheia de camadas, de cumplicidade, de momentos que nos fazem rir e nos fazem chorar, porque é disso que o amor é feito.


Você é meu código secreto, meu ponto de paz. Naquele toque, naquele beijo que diz mais do que palavras poderiam expressar. E quando estamos juntos, o mundo lá fora deixa de existir, e não há limitações que nos impeçam de ser tudo o que quisermos.


Resiliência e Revelações


Às vezes me pego pensando em tudo o que vivemos juntos, nos obstáculos que enfrentamos. Minha deficiência nunca foi uma barreira para o nosso amor, mas uma forma de mostrar como somos fortes. Quando tudo parece desabar, você é o motivo pelo qual sigo em frente.



Nossos dias nem sempre são fáceis. Enfrentamos não apenas as dificuldades que a vida naturalmente traz, mas também aquelas impostas por quem não consegue enxergar além da superficialidade. Ainda assim, cada desafio é uma oportunidade de fortalecer o que temos. Somos dois contra o mundo, e eu nunca me senti tão completo ao lado de alguém.


Entretanto, a vida gosta de nos testar de formas inesperadas. Ultimamente, percebo você diferente – um pouco mais distante, talvez um pouco mais cansada. Achei que fosse estresse ou alguma preocupação momentânea. Mas os sintomas – o que parecia apenas uma anemia, uma gastrite, talvez o cansaço comum – me deixam em alerta. O que se passa, amor? Porque, às vezes, o que parecia uma falta de fome pode não ser...


quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Uma conversa com o coração - Brunosentirvibe

Estudar na AACD foi como encontrar um lugar onde eu realmente me sentia visto, compreendido e apoiado. Lá, não era só uma escola; era uma extensão de quem eu era. Cada professor, terapeuta e colega parecia entender o que eu estava enfrentando. As dificuldades que, para muitos, eram invisíveis, ali recebiam atenção e cuidado. Eu podia ser eu mesmo, sem medo de julgamentos, sem precisar explicar a todo momento por que algo era mais difícil para mim.

A cada aula, a cada terapia integrada ao meu aprendizado, eu sentia que estava crescendo não apenas como estudante, mas como pessoa. Aprendi a celebrar pequenas vitórias, como escrever com mais firmeza, conseguir me deslocar com mais independência ou até mesmo participar de atividades que, antes, pareciam impossíveis. Na AACD, as limitações eram respeitadas, mas nunca vistas como barreiras intransponíveis.

Quando chegou o momento de sair dali e ir para uma escola "normal", o mundo pareceu girar de forma diferente. Era como se eu tivesse saído de um porto seguro e entrado em um mar aberto, cheio de ondas de incertezas. A ansiedade de encarar o desconhecido, o medo de não ser aceito, de ser tratado como "diferente demais", me acompanhavam todos os dias.

Na escola regular, a realidade era outra. Não havia aquela sensibilidade natural para entender que eu tinha necessidades específicas. Às vezes, as pessoas olhavam mais para o que eu não conseguia fazer do que para o que eu fazia com esforço e dedicação. Eu precisava me adaptar a um ambiente que nem sempre estava pronto para me receber, e isso exigiu muito de mim.

Houve momentos de frustração, como quando eu precisava de mais tempo para fazer uma tarefa e não conseguia explicar isso sem parecer que estava pedindo "ajuda demais". Mas também houve momentos de superação. Cada pequeno passo que eu dava ali — cada amizade feita, cada prova vencida, cada aula concluída — me mostrava que eu era capaz de encarar o mundo fora daquela bolha de proteção.

Essa transição foi difícil, mas me ensinou muito sobre resiliência, sobre encontrar minha voz e meu espaço em um mundo que nem sempre está preparado para nos incluir. Eu nunca esquecerei a AACD e tudo o que ela me deu, mas ir para a escola regular foi um passo importante para entender que eu também pertenço a todos os lugares, e não apenas aos que foram moldados para mim. Foi desafiador, sim, mas foi uma das maiores lições da minha vida.

Sair da escola e encarar o mercado de trabalho foi como enfrentar uma nova montanha, ainda mais íngreme e cheia de obstáculos inesperados. Se na escola eu já sentia que precisava provar o meu valor, no trabalho isso parecia ainda mais intenso. Era como se, antes mesmo de me conhecerem, as pessoas olhassem para a minha deficiência e colocassem um ponto de interrogação sobre o que eu seria capaz de fazer.

As entrevistas de emprego eram, muitas vezes, mais sobre os meus limites do que sobre as minhas habilidades. O olhar de dúvida, as perguntas que pareciam buscar um motivo para dizer “não”... Tudo isso me testava. Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que, se havia chegado até ali, não era para desistir. Eu precisava mostrar que, apesar das dificuldades, eu era tão capaz quanto qualquer outro.

Quando finalmente consegui meu primeiro emprego, a sensação foi um misto de alegria e medo. Alegria porque era uma conquista enorme, uma prova de que minha determinação estava valendo a pena. Medo porque o mundo do trabalho era um lugar onde eu teria que me adaptar a um ritmo que, muitas vezes, não parecia considerar as minhas necessidades.

Os primeiros dias foram difíceis. Eu precisava aprender rápido, mas também precisava lidar com os desafios físicos e com a falta de acessibilidade em muitos aspectos. Sentar por longos períodos, acessar espaços que não eram adaptados, lidar com equipamentos que não tinham sido pensados para alguém com as minhas limitações... Tudo isso tornava cada dia uma batalha.

Mas o maior desafio era emocional. Eu sentia que precisava me esforçar o dobro para ser reconhecido pelo meu trabalho, e não pela minha deficiência. Tinha medo de que qualquer erro fosse visto como uma falha não minha, mas da minha condição. Essa pressão constante me consumia, mas também me motivava a seguir em frente.

Com o tempo, fui conquistando meu espaço. Fiz amizades que me ajudaram a me sentir parte da equipe, aprendi a adaptar as tarefas às minhas possibilidades e, principalmente, a valorizar cada pequena vitória. Não foi fácil. Ainda enfrento preconceitos e barreiras que parecem invisíveis para quem não vive essa realidade.

O mercado de trabalho é um campo de prova constante, mas também é onde eu encontrei uma nova forma de me reinventar. Cada desafio superado é uma lembrança de que, embora o caminho seja mais longo para quem tem deficiência, ele também pode ser cheio de conquistas que valem a pena. E, acima de tudo, é uma oportunidade de mostrar ao mundo que todos nós temos um lugar e um propósito.

Fui aprendiz por um ano, em 2015, e essa experiência foi um divisor de águas na minha vida. Aquele era o meu primeiro contato real com o mercado de trabalho, e eu sabia que teria que dar o meu melhor. Não foi fácil no começo, porque tudo era novo e eu ainda carregava comigo o medo de não atender às expectativas. Mas também foi emocionante, porque finalmente eu estava colocando em prática algo que sempre desejei: mostrar que, com esforço e determinação, eu podia ir além.

Durante o ano de aprendizado, cada dia foi uma lição. Desde os pequenos detalhes, como me organizar para cumprir os horários, até os momentos de interação com a equipe, tudo me ensinava algo novo. Eu me sentia desafiado, mas ao mesmo tempo reconhecido. O apoio de algumas pessoas no trabalho me dava forças para continuar, mesmo quando as tarefas pareciam difíceis ou quando surgiam dúvidas sobre minhas capacidades.

No final daquele ano, recebi a notícia de que seria efetivado. Foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Aquela sensação de que o meu esforço tinha sido reconhecido era indescritível. Eu não apenas tinha conquistado um emprego, mas também um lugar onde comecei a me sentir útil e valorizado.

Durante os cinco anos como efetivo, vivi uma mistura de emoções. De um lado, havia o orgulho de estar empregado, de poder ajudar minha família e de me sentir parte de algo maior. De outro, os desafios diários continuavam. Muitas vezes, percebia que as oportunidades de crescimento dentro da empresa não chegavam até mim com a mesma facilidade que para outros colegas. Era como se eu tivesse que provar constantemente que era capaz, mesmo depois de tanto tempo ali.

Ainda assim, encontrei maneiras de fazer meu trabalho ter significado. Os momentos mais especiais eram as rodas de conversa, as palestras internas e os eventos que eu ajudava a organizar. Ali, eu sentia que podia ir além do meu cargo, que minha voz era ouvida e que eu fazia diferença para outras pessoas.

Esses cinco anos me ensinaram muito sobre resiliência, paciência e sobre a importância de acreditar no meu potencial, mesmo quando o mundo à minha volta não parecia tão certo disso. Embora não tenha avançado em termos de posição ou responsabilidades, saí daquele período com algo muito maior: amizades, aprendizado e a certeza de que o trabalho é mais do que um salário; é uma forma de impactar o mundo ao nosso redor, por menor que seja o alcance.

Deixar esse ciclo para trás foi difícil, mas também me deu forças para buscar novos horizontes. Afinal, se eu consegui construir tudo isso em cinco anos, o que mais seria possível no futuro?

No terceiro ano de efetivação, comecei a perceber que estava me acomodando. A rotina estava se tornando repetitiva, e eu não sentia mais aquela energia de crescimento e aprendizado que me impulsionava no início. Parecia que eu havia atingido um platô, onde tudo se tornava previsível e, de certa forma, confortável, mas ao mesmo tempo, eu sabia que esse conforto estava me impedindo de evoluir. Eu desejava mais, queria desafios que me forçassem a sair da zona de segurança e me mostrassem novas formas de me superar.

No quarto ano, comecei a pensar mais profundamente sobre isso. Eu sabia que a minha felicidade e evolução profissional dependiam de dar um passo a mais. Decidi pedir transferência para outra unidade da empresa, algo que me tiraria da minha zona de conforto, mas ao mesmo tempo me traria novos desafios e aprendizados. O processo de transferência foi longo, e houve momentos de insegurança. Será que eu estava fazendo a escolha certa? E se não fosse o que eu esperava? As dúvidas pairavam sobre mim, mas o desejo de mudar e crescer foi mais forte.

Finalmente, no quinto ano, a oportunidade se concretizou. Recebi a notícia de que seria transferido para uma cidade nova, um lugar totalmente diferente, e, para minha surpresa, não só a cidade seria nova, mas também a experiência de morar sozinho. Foi uma reviravolta. Eu estava deixando para trás a estabilidade que havia construído, as amizades que fiz, e o conforto da familiaridade para me lançar em uma nova jornada. A ideia de morar sozinho era ao mesmo tempo empolgante e assustadora. Eu teria que me reorganizar, aprender a me cuidar de forma independente e lidar com as responsabilidades de estar longe de tudo o que conhecia.

Cheguei à nova cidade com um misto de excitação e ansiedade. Estava ansioso para os desafios, mas também sentia um vazio por estar tão longe da minha antiga rotina. A sensação de solidão, de ter que começar do zero em todos os aspectos, foi algo que me pegou de surpresa. Mas, ao mesmo tempo, era a oportunidade de me reinventar. Morar sozinho me ensinou mais sobre mim mesmo do que eu imaginava. Eu precisei aprender a me organizar, a ser mais responsável e, principalmente, a ser mais autossuficiente.

Foi um processo de adaptação intenso. Desde encontrar um novo lugar para morar, que atendesse às minhas necessidades, até me acostumar com a solidão de estar longe de tudo o que era familiar. Mas, com o tempo, eu fui criando minha nova rotina. O trabalho, que no começo parecia o maior desafio, acabou sendo uma das minhas maiores fontes de estabilidade e motivação. A mudança de cidade também trouxe novas amizades, novas perspectivas, e uma sensação renovada de propósito.

A cada dia, fui sentindo que aquela decisão de pedir transferência e me mudar foi uma das mais importantes da minha vida. Embora a jornada fosse desafiadora, ela me mostrou que a vida é feita de momentos de transição e de crescimento. Aquele momento de desconforto e insegurança me impulsionou a ser mais forte, mais resiliente e mais consciente de quem eu sou e do que posso conquistar. E, ao olhar para trás, percebi que cada passo dessa jornada, desde os primeiros dias na empresa até a decisão de me transferir para uma cidade nova, foi parte de um caminho que me preparou para algo maior e mais significativo.

Sempre fui movido pelo meu sonho de conquistar independência, autonomia e liberdade. Desde cedo, essas palavras eram como um mantra para mim, algo que me dava forças para continuar, mesmo quando tudo parecia conspirar contra. Quando me mudei para uma cidade nova e comecei a morar sozinho, percebi que esse sonho vinha acompanhado de desafios que eu nunca imaginei enfrentar.

A sensação inicial foi uma mistura de euforia e medo. Era emocionante poder dizer: "Eu moro sozinho!", mas, ao mesmo tempo, a realidade era dura. As ruas alagadas, que muitas vezes tornavam meu deslocamento um teste de paciência e resistência, eram apenas uma parte do que eu enfrentava. O preconceito, que nunca desaparecia completamente, agora parecia mais evidente em algumas situações. Olhares de julgamento, falta de acessibilidade e a necessidade de provar meu valor eram desafios diários.

Houve momentos em que eu me perguntei se tudo isso valia a pena. Como quando precisei improvisar soluções em casa por conta de problemas estruturais, ou quando o silêncio das noites solitárias pesava no meu coração. Mas, a cada obstáculo superado, algo dentro de mim crescia. Eu percebia que viver sozinho era mais do que apenas um desejo, era uma prova de que eu podia enfrentar o mundo de igual para igual.

Eu aprendi a lidar com os imprevistos, a organizar minha rotina, a cuidar de mim mesmo. Pequenas vitórias, como preparar minha própria comida, resolver problemas domésticos ou simplesmente voltar para casa depois de um dia cansativo, me mostravam que eu estava no caminho certo. E, acima de tudo, morar sozinho me deu uma coisa que eu sempre busquei: a sensação de pertencimento à minha própria vida.

Cada dificuldade valeu a pena pelo simples fato de poder dizer que eu conquistei esse espaço, essa liberdade. Não importa quantas vezes o mundo tenha tentado me empurrar para trás; eu continuei caminhando, mesmo com os pés molhados nas ruas alagadas ou com o peso dos olhares preconceituosos. A conquista de morar sozinho não é só um marco na minha vida, é um símbolo da minha força, da minha determinação, e da certeza de que, independentemente dos desafios, eu sempre vou buscar ser dono da minha própria história.

Porém, a pandemia de COVID-19 trouxe incertezas que eu nunca tinha imaginado enfrentar. Aquele período, que começou como algo distante, rapidamente tomou proporções gigantescas, afetando não apenas minha rotina, mas também minhas escolhas e sonhos. Foi um momento de muita reflexão, medo e adaptação. Apesar de toda a minha determinação e vontade de seguir em frente sozinho, a realidade da pandemia me fez repensar as coisas.

A incerteza de como tudo seria — desde a saúde, a economia, até a própria sobrevivência no dia a dia — pesou sobre mim de uma forma que eu não podia ignorar. O isolamento social, a ansiedade de lidar com algo tão desconhecido, e o receio de enfrentar tudo isso sem um sistema de apoio próximo, me levaram a tomar a difícil decisão de voltar para a casa dos meus pais.

Foi uma decisão que me partiu o coração. Eu sentia que estava abrindo mão de um sonho que lutei tanto para conquistar. Voltar para casa era como dar um passo atrás na busca pela minha independência, algo que era tão central para quem eu sou. Ao mesmo tempo, eu sabia que, diante de uma crise global como aquela, precisava priorizar minha segurança e meu bem-estar.

Estar de volta à casa dos meus pais foi um misto de alívio e desconforto. Por um lado, era bom ter o apoio emocional e físico deles, principalmente em um momento tão incerto. Mas, por outro, eu sentia que estava perdendo um pedaço de mim, como se tivesse que reconquistar aquela autonomia que tanto valorizava.

A pandemia foi um teste de paciência e resiliência. Ela me ensinou que, às vezes, recuar não é sinal de fraqueza, mas de inteligência e cuidado consigo mesmo. Voltar para casa não significava que eu tinha desistido dos meus sonhos, mas que estava me preparando para enfrentá-los novamente, com mais força e aprendizado.

Foi um período em que refleti muito sobre o que realmente importa e aprendi que, mesmo nos momentos mais difíceis, a busca pela independência não está apenas no lugar onde vivemos, mas na forma como enfrentamos os desafios e nos adaptamos às mudanças. E eu sabia, no fundo, que aquela era apenas uma pausa, não o fim da minha jornada.

Mas não vou desistir. Meu sonho de viver com independência ainda pulsa com força dentro de mim, e estou disposto a lutar com tudo o que tenho — suor, sangue e muito sacrifício — para tornar isso realidade novamente. Desta vez, porém, quero ir além. Não se trata apenas de morar sozinho, mas de conquistar algo maior: minha casa própria.

Imagino cada detalhe desse lugar que será meu refúgio e meu símbolo de vitória. Uma casa adaptada, feita para atender todas as minhas necessidades e proporcionar o conforto que mereço. Um banheiro no quarto, para garantir praticidade e privacidade. Um espaço dedicado aos exercícios, onde posso manter meu corpo ativo e minha mente em equilíbrio. E, acima de tudo, um ambiente que eu possa chamar de lar, construído com minhas escolhas e meu esforço.

Também já sei onde quero estar. Pretendo me mudar para o interior, onde as ruas são mais planas e acessíveis, e onde tudo está mais próximo e conectado. A ideia de viver em um lugar tranquilo, com uma qualidade de vida melhor, me enche de esperança. Quero uma vida mais simples, mas com as oportunidades que me permitam continuar crescendo e explorando meu potencial.

Sei que não será fácil. Construir essa nova etapa exigirá paciência, determinação e muitas batalhas. Mas se tem algo que a vida já me ensinou é que os desafios não são barreiras, são testes. E cada vez que os enfrento, saio mais forte e mais preparado para o que vem pela frente.

Essa jornada é minha, e eu não vou parar até alcançar esse sonho. Minha casa própria não será apenas um teto sobre minha cabeça, mas um marco da minha luta, um símbolo de que a perseverança vence. Um lugar onde poderei viver plenamente, com liberdade e dignidade, como sempre sonhei. E cada passo que dou nessa direção, por mais difícil que seja, me aproxima cada vez mais desse futuro que sei que vou conquistar.

Chegando ao fim desse relato, quero compartilhar algo que representa não apenas a minha história, mas também meu coração. Ao longo da minha jornada, transformei desafios em palavras e cicatrizes em poesia. Assim nasceram os meus livros: "Sou Diferente e Escrevo Minha História" e "Entre Linhas e Cicatrizes: A Poesia de Viver Sem Metades".

Essas obras são mais do que páginas preenchidas — são um pedaço de mim, minha alma exposta para o mundo. São relatos sinceros de alguém que, apesar das adversidades, nunca desistiu de sonhar, de lutar e de acreditar que a vida pode ser melhor.

Agora, peço a você que, de alguma forma, me apoie nesta caminhada. Seja com um compartilhamento, uma palavra de incentivo ou um gesto financeiro, por menor que seja, tudo faz diferença. Até mesmo 1 centavo, vindo do coração, tem um valor incalculável.

Meu Pix é brunosentirvibe@gmail.com, e sua ajuda será usada para continuar essa luta pela minha independência, autonomia e, acima de tudo, qualidade de vida. Não estou pedindo apenas por mim, mas também por todos aqueles que, assim como eu, buscam realizar sonhos que pareciam impossíveis.

Cada gesto de apoio é um tijolo na construção desse futuro. Juntos, podemos mostrar que, apesar de todas as dificuldades, a vontade de viver plenamente é o que nos torna verdadeiramente humanos. Obrigado por fazer parte dessa história! 🙏

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

A Jornada de Superação de Bruno: Transformando Sonhos em Realidade

A vida é uma estrada cheia de desafios, surpresas e oportunidades para aqueles que se permitem viver com coragem e determinação. 


No meu caso, o percurso tem sido repleto de altos e baixos, mas, acima de tudo, de lições que moldaram quem sou e o que desejo para o futuro. Meu nome é Bruno, e hoje quero compartilhar com você minha história de desafios, sonhos e conquistas. Mais do que um relato pessoal, este texto é um convite para que você se inspire, reflita e, quem sabe, se sinta motivado a fazer parte dessa jornada comigo.


Desde cedo, aprendi que a vida não seria fácil. Nasci com limitações físicas que me obrigaram a enfrentar preconceitos, desafios de mobilidade e dificuldades no acesso a oportunidades que muitas pessoas consideram garantidas. Apesar disso, sempre busquei enxergar além das limitações. Minha jornada não é apenas sobre sobreviver; é sobre viver plenamente, com propósito e alegria, mesmo quando o caminho parece difícil. Cada obstáculo enfrentado foi uma chance de crescer, de me redescobrir e de encontrar forças que eu nem sabia que tinha.


Minha infância foi marcada por momentos de alegria, mas também por desafios. Crescer com limitações físicas exigiu de mim uma resiliência que se tornou parte essencial da minha personalidade. 


Enquanto outras crianças corriam e brincavam livremente, eu precisava encontrar formas criativas de participar. Foi nesse período que descobri o poder da mente e do coração. Aprendi que, mesmo quando o corpo não pode seguir em frente, o espírito é capaz de conquistar qualquer coisa. Essa lição me acompanha até hoje.


Ao longo dos anos, minha vida foi preenchida por sonhos. Sonhei em ter independência, em viver em um espaço adaptado às minhas necessidades e em conquistar a liberdade de me movimentar pela cidade sem depender de outras pessoas. Esses sonhos, embora simples para muitos, são conquistas grandiosas para alguém que enfrenta as barreiras de acessibilidade e as limitações impostas por uma sociedade que nem sempre está preparada para incluir a todos. 


Mas nunca permiti que esses desafios apagassem minha vontade de viver.


A busca por uma casa própria adaptada é um dos maiores objetivos da minha vida. Ter um espaço com corrimãos, uma suíte e um ambiente acessível não é apenas uma questão de conforto; é uma questão de autonomia. Imagine o que é precisar da ajuda de alguém para realizar tarefas simples do dia a dia. Agora, imagine o que significa conquistar a liberdade de fazer essas coisas por conta própria. Esse é o tipo de realização que estou buscando. Não se trata apenas de um lugar para morar, mas de um espaço onde eu possa viver com dignidade, segurança e independência.


Outro grande sonho é ter um triciclo elétrico ou uma cadeira de rodas elétrica que me permita explorar a cidade com mais liberdade. Morar em uma cidade do interior tem suas vantagens, como a tranquilidade e as ruas mais planas, mas também traz desafios, especialmente para alguém com mobilidade reduzida. Com um veículo adaptado, eu poderia não apenas me locomover com mais facilidade, mas também expandir minhas possibilidades de trabalho, estudo e lazer. É um passo importante para alcançar a independência que tanto valorizo.


Minha jornada até aqui não seria possível sem a força que encontro nas pessoas ao meu redor. Ao longo da vida, criei laços significativos com pessoas que acreditaram em mim, que me apoiaram e que me inspiraram a continuar. Em momentos de dificuldade, essas conexões me lembraram que não estou sozinho e que o mundo ainda está cheio de bondade e empatia. Cada gesto de apoio, por menor que pareça, tem um impacto imenso na minha vida. E é isso que me motiva a compartilhar minha história: a esperança de que, juntos, podemos fazer a diferença.


Nos últimos anos, venho trabalhando em projetos que me permitem não apenas compartilhar minha história, mas também inspirar outras pessoas. Criar conteúdo para o blog, o site e a página do Facebook tem sido uma maneira de alcançar mais pessoas, de levar mensagens de superação e de mostrar que, mesmo diante das dificuldades, é possível encontrar motivos para seguir em frente. Compartilhar minha vida com você é uma forma de transformar minha jornada em algo maior, que possa impactar positivamente aqueles que estão enfrentando seus próprios desafios.


Ao mesmo tempo, esses projetos também são uma oportunidade para buscar o apoio necessário para alcançar meus objetivos. Quero deixar claro que o apoio financeiro que busco não é sobre caridade ou esmola. É sobre parceria. É sobre unir forças com pessoas que acreditam na minha história, nos meus sonhos e na minha capacidade de transformar dificuldades em conquistas. Cada contribuição, seja ela pequena ou grande, é um incentivo que me aproxima um pouco mais de realizar meus objetivos e de continuar inspirando outras pessoas com minha trajetória.


A vida me ensinou que ninguém alcança seus sonhos sozinho. 


Precisamos uns dos outros, não apenas para superar os momentos difíceis, mas também para celebrar as vitórias. É por isso que estou aqui, compartilhando minha história com você. Quero que você saiba que sua presença, seu apoio e sua energia positiva fazem toda a diferença. Juntos, podemos criar uma rede de inspiração, motivação e transformação que vai muito além da minha história pessoal.


Minha missão é clara: quero inspirar pessoas a viverem intensamente, a superarem seus próprios desafios e a encontrarem força nas adversidades. Quero mostrar que, mesmo quando tudo parece perdido, ainda há esperança. Quero ser a prova de que os sonhos são possíveis, desde que tenhamos coragem, determinação e pessoas ao nosso lado que acreditam em nós. E, acima de tudo, quero continuar crescendo, aprendendo e conquistando, sempre com o coração cheio de gratidão e esperança.


Se você chegou até aqui, quero agradecer do fundo do meu coração. Sua atenção, seu tempo e seu interesse significam muito para mim. 

Espero que minha história tenha tocado você de alguma forma, que tenha trazido um pouco de inspiração ou que tenha despertado em você a vontade de fazer parte dessa jornada. Se você sentir no coração o desejo de contribuir, saiba que qualquer apoio, seja ele financeiro, emocional ou através do compartilhamento dessa mensagem, será recebido com imensa gratidão.


A vida é feita de escolhas, e hoje eu escolho acreditar. Acreditar que meus sonhos são possíveis, que minha história pode inspirar e que juntos podemos construir um mundo mais empático, inclusivo e cheio de possibilidades. Essa é a essência da minha jornada, e é isso que quero compartilhar com você.


Vamos transformar desafios em conquistas e sonhos em realidade? Junte-se a mim nessa caminhada. Acredite, apoie, compartilhe. Juntos, podemos ir além.


Através do Pix brunosentirvibe@gmail.com doe o valor que tocar no seu coração!